Créditos da imagem: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Pomada para modelar cabelo é vetada pela Anvisa

Os produtos chamados de "pomadas para modelar", usadas principalmente para trançar e fixar cabelos, não podem mais ser comercializados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de qualquer marca enquanto rolam as investigações sobre caso de intoxicações pelos produtos. A pomada escorre em contato com a água e pode provocar até cegueira.

Segundo a resolução da Anvisa, serão feitos realizados, análises e outras providências possíveis para concluir a investigação, e só após isso será possível determinar se há marcas ou modelos que podem ser novamente comercializados.

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E fique atento: as pomadas existentes nas residências ou em salões de beleza, que foram compradas antes da publicação da resolução da Anvisa, ou seja antes do dia 9 de fevereiro, também não devem ser usadas, enquanto a medida estiver em vigor!!

Entenda o caso

Em dezembro do ano passado, a Anvisa alertou para o risco de cegueira temporária, provocada pelo uso de produtos para trançar e modelar cabelos comercializados em todo o país.

Entre os efeitos adversos observados estão a perda temporária da visão, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão e inchaço dos olhos, dores de cabeça e queda intensa de cabelo.

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Segundo as informações disponíveis, as ocorrências se deram, principalmente, depois que os usuários que aplicaram as pomadas mergulharam no mar, piscina, tomam banho de chuva, ou transpiram. Isso porque a pomada escorre pelo rosto e entra em contato com os olhos.

Orientações

Para proteger a população, a Anvisa orienta os consumidores a não usarem ou adquirirem essas pomadas.

Se o uso for recente, os cabelos devem ser lavados com cuidado, com a cabeça inclinada para trás, para que o produto não escorra para os olhos.

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Em caso de contato acidental, os olhos devem ser lavados imediatamente com água em abundância. Se houver intoxicação, a orientação é que procurem o serviço de saúde mais próximo.

Aos profissionais de salões de beleza e comércio em geral, a Anvisa reforça que os produtos não podem ser comercializados e adverte que estes não devem ser usados em nenhum cliente.

A recomendação vale também para quem manuseia o produto.

Em caso de efeitos indesejados, é possível informar a Anvisa por meio de um formulário online. A agência recomenda que, na hora de fazer o registro, a pessoa tenha em mãos os dados do rótulo do produto.

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(Fonte: Agência Brasil)

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