Nas redes sociais, o coronel do Exército fazia publicações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), além de disseminar teorias que questionavam a segurança das urnas eletrônicas – nenhuma postagem apresentava comprovação. Depois de reportagem do portal Metrópoles que revelou o caso, o perfil de Sant’Anna foi apagado.
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“Conforme apuração da imprensa, mensagens compartilhadas pelo coronel foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao TSE para fiscalizar”, escreveu Fachin no parecer enviado ao general Paulo Sérgio, ministro da Defesa.
TSE X Forças Armadas
O ponto mais grave dessa história toda é que o coronel integrava, desde a semana passada, o grupo que analisava o código-fonte das urnas eletrônicas. Vale lembrar que o Ministério da Defesa solicitou com urgência ao TSE o acesso aos códigos sigilosos, na semana passada.
Sobre a decisão de Fachin de expulsar Sant’Anna, o Ministério da Defesa comentou que a fiscalização do sistema eletrônico de votação é técnica e que não há interferência das posições pessoais dos integrantes no trabalho da equipe.
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O TSE também negou, nesta segunda-feira, um pedido das Forças Armadas para acesso parcial a arquivos das eleições de 2014 e 2018. No documento, Fachin comenta que as entidades fiscalizadoras não têm poderes para verificar eleições passadas.
Nas próximas semanas, o ministro Alexandre de Moraes do STF vai assumir o controle do TSE. Com isso, há expectativas de que a relação entre o TSE e as Forças Armadas melhorem, justamente pela presença de José Levi na equipe do tribunal. Ele foi ex-advogado-geral da União de Bolsonaro e tem boa relação com Moraes, conforme mostrou o portal Metrópoles.
(Foto no topo: Agência Brasil/Marcelo Camargo/Reprodução)
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*conteúdos em outros idiomas foram traduzidos via Google Translate
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