No domingo (1º), “haverá mobilização integral, 100% das forças policiais do DF, tanto da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, para garantir a segurança, não só do presidente da República, mas das delegações estrangeiras e das pessoas que participarão do evento”, declarou Flávio Dino, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública.
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“Não há nenhuma alteração [no roteiro da posse]”, garantiu Dino, em resposta à possibilidade de Lula desfilar na Esplanada dos Ministérios em carro fechado, ao invés do tradicional passeio no Rolls-Royce presidencial.
Muitos apoiadores de Lula expressaram, nas redes sociais, medo de tumultos ou ataques durante a posse, especialmente depois que um apoiador do presidente Jair Bolsonaro foi preso e acusado de terrorismo, no sábado (24), por plantar um explosivo em um caminhão de combustível no aeroporto de Brasília.
O homem, identificado como George Washington de Oliveira Sousa, disse aos investigadores que o objetivo do ataque era “iniciar o caos” e “impedir o estabelecimento do comunismo no Brasil”.
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Desde a derrota de Bolsonaro em outubro, seus apoiadores bloquearam estradas e fizeram manifestações em frente a quartéis militares para pedir às Forças Armadas que impeçam a posse de Lula.
No dia 12 de dezembro, manifestantes de um desses acampamentos entraram em confronto com a polícia e incendiaram ônibus e carros em Brasília.
“Não são pequenos grupos terroristas, não serão pequenos grupos extremistas que vão emparedar as instituições da democracia brasileira. Não há espaço para isso no Brasil”, comentou Dino nesta terça (27).
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Bolsonaro, que limitou suas aparições públicas desde sua derrota eleitoral, não se pronunciou publicamente sobre os acontecimentos, nem confirmou se vai transferir a faixa presidencial para Lula no domingo (1º).
(com AFP)
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