As análises são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em 583.276 testes realizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin de 1º de maio de 2022 a 25 de fevereiro de 2023.
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alizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin de 1º de maio de 2022 a 25 de fevereiro de 2023.
De acordo com o ITps, a nova onda tem um padrão diferente do que foi observado em 2022, quando houve um período de seis a sete semanas de baixa positividade (abaixo de 10%). Desta vez, o intervalo foi curto.
“Isso provavelmente ocorreu porque as ondas anteriores e atual foram causadas por subvariantes com perfil genético bastante diferente. Além disso, eventos com grandes aglomerações também podem ter acelerado a substituição da BQ.1 pela XBB”, afirma o pesquisador científico do ITpS Anderson Brito, que coordena o monitoramento das variantes do SARS-CoV-2.
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Em relação às faixas etárias, o percentual de testes positivos é maior entre as pessoas mais velhas, mas houve crescimento, entre o fim de janeiro ao fim de fevereiro, em praticamente todas elas:
- 0 a 4 anos – De 5% para 7%
- 5 a 9 anos – De 5% para 6%
- 10 a 19 anos – De 8% para 13%
- 20 a 29 anos – De 11% para 24%
- 30 a 39 anos – De 16% para 27%
- 40 a 49 anos – De 14% para 32%
- 50 a 59 anos – De 19% para 39%
- 60 a 69 anos – De 15% para 37%
- 70 a 79 anos – De 18% para 34%
- Mais de 80 anos – De 18% para 29%
A covid-19 nos estados
Goiás e o Distrito Federal continuam com taxas baixas de positividade, enquanto em São Paulo (32%) e no Rio de Janeiro (30%), o percentual está alto.
Nos outros estados o nível de procura por testes impossibilita a análise. É importante lembrar que os surtos de covid-19 não ocorrem de forma sincronizada no país.
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Vacinação
É importante lembrar que o aumento da positividade para covid não levará necessariamente a um crescimento de hospitalizações, por causa das vacinas. 😉
Por isso, é importante alertar: fique atento ao calendário vacinal da covid-19 e procure os postos de saúde para a imunização com as doses de reforço.
No dia 27, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com a vacina bivalente, a começar pelos mais vulneráveis.
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Monitoramento
O Instituto Todos pela Saúde monitora a chegada e a disseminação da Ômicron no Brasil desde dezembro de 2022 — este é o 23º relatório —, em parceria com os laboratórios privados.
O objetivo é fornecer para o poder público, a imprensa e a sociedade informações com agilidade para ajudar na tomada de decisões de saúde.
Paralelamente, o ITpS também realiza o monitoramento da circulação de vírus respiratórios no país. Os dois relatórios são divulgados alternadamente.
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