A positividade de testes para covid-19 cresceu de 14% para 26% em um mês (da semana encerrada em 28 de janeiro à finalizada em 25 de fevereiro), revelando a primeira onda de 2023. Em dois meses, a variante XBB se disseminou, substituindo a BQ.1 e atualmente é identificada em 94,7% das amostras positivas para a doença, mostra levantamento do Instituto Todos pela Saúde.
As análises são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em 583.276 testes realizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin de 1º de maio de 2022 a 25 de fevereiro de 2023.
alizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular, HLAGyn e Sabin de 1º de maio de 2022 a 25 de fevereiro de 2023.
De acordo com o ITps, a nova onda tem um padrão diferente do que foi observado em 2022, quando houve um período de seis a sete semanas de baixa positividade (abaixo de 10%). Desta vez, o intervalo foi curto.
“Isso provavelmente ocorreu porque as ondas anteriores e atual foram causadas por subvariantes com perfil genético bastante diferente. Além disso, eventos com grandes aglomerações também podem ter acelerado a substituição da BQ.1 pela XBB”, afirma o pesquisador científico do ITpS Anderson Brito, que coordena o monitoramento das variantes do SARS-CoV-2.
Em relação às faixas etárias, o percentual de testes positivos é maior entre as pessoas mais velhas, mas houve crescimento, entre o fim de janeiro ao fim de fevereiro, em praticamente todas elas:
Goiás e o Distrito Federal continuam com taxas baixas de positividade, enquanto em São Paulo (32%) e no Rio de Janeiro (30%), o percentual está alto.
Nos outros estados o nível de procura por testes impossibilita a análise. É importante lembrar que os surtos de covid-19 não ocorrem de forma sincronizada no país.
É importante lembrar que o aumento da positividade para covid não levará necessariamente a um crescimento de hospitalizações, por causa das vacinas. 😉
Por isso, é importante alertar: fique atento ao calendário vacinal da covid-19 e procure os postos de saúde para a imunização com as doses de reforço.
No dia 27, o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com a vacina bivalente, a começar pelos mais vulneráveis.
O Instituto Todos pela Saúde monitora a chegada e a disseminação da Ômicron no Brasil desde dezembro de 2022 — este é o 23º relatório —, em parceria com os laboratórios privados.
O objetivo é fornecer para o poder público, a imprensa e a sociedade informações com agilidade para ajudar na tomada de decisões de saúde.
Paralelamente, o ITpS também realiza o monitoramento da circulação de vírus respiratórios no país. Os dois relatórios são divulgados alternadamente.
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