O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, informou que foi identificada atuação de empresários e até de prefeituras nos atos que em frente a quartéis – com instalação de banheiros químicos e alimentação – e bloqueios em estradas.
PUBLICIDADE
“Há uma grande organização criminosa [por trás dos protestos”, disse Saburro. “A ideia é que possamos derrubar essa organização”, completou.
Segundo reportagem do UOL, Sarrubbo afirmou que as investigações miram agora o “fluxo financeiro” dos atos e que o encontro com Moraes serviu para a troca de investigações sobre o caso.
“Há algo em nível nacional e nós vamos trabalhar e o TSE fornecerá algumas informações e com isso a gente espera que o Brasil possa prosseguir sem golpes”, disse o procurador de São Paulo.
PUBLICIDADE
PRF busca donos de caminhões para aplicar punição
A Polícia Rodoviária Federal informou que até a manhã desta terça-feira (8) aplicou 7.325 multas em todo o País pelos bloqueios de rodovias feitos por bolsonaristas.
O Estado em que foi registrado o maior número de multas é Santa Catarina (1374), seguido por Mato Grosso (1097) e Pernambuco (935).
De acordo com a corporação, há 73 ‘ocorrências ativas’ em todo País: dois bloqueios – um no Paraná e outro em Mato Grosso – três interdições e 68 pontos de concentração. A PRF diz ainda ter liberado 1077 pontos de manifestação.
PUBLICIDADE
Moraes determinou que as Polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, apresentem todas as informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos antidemocráticos promovidos por apoiadores de Bolsonaro.
Com Estadão Conteúdo