Nos Ăºltimos dias, grupos opositores que exigem a renĂºncia de Boluarte retomaram as manifestações, apĂ³s cinco meses.
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Na quarta-feira, manifestações “majoritariamente pacĂficas” foram registradas em vĂ¡rios pontos do paĂs, comunicou o vice-ouvidor Rolando Luque, em coletiva de imprensa ao apresentar um relatĂ³rio sobre os protestos.
Oito policiais e seis civis ficaram feridos em confrontos pontuais. Quatro dos manifestantes “permanecem hospitalizados”, acrescentou ele, informando que outros seis protestantes foram detidos, cinco homens e uma mulher, por supostamente terem atirado pedras ou bombas incendiĂ¡rias.
Os atos foram registrados em 64 provĂncias do paĂs, equivalente a 32% do territĂ³rio peruano, afirmou a Defensoria do Povo. Os organizadores convocaram novas manifestações nos prĂ³ximos dias.
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O Defensor do Povo, JosuĂ© GutiĂ©rrez, destacou “a atitude pacĂfica e maturidade dos manifestantes”, ressaltando tambĂ©m o “melhor profissionalismo” na polĂcia, em comparaĂ§Ă£o aos violentos confrontos que deixaram 50 mortos entre dezembro de 2022 e fevereiro do ano passado.
“NĂ£o houve prisĂ£o em massa de pessoas, o que viola os direitos humanos”, acrescentou.
Os protestos tambĂ©m pedem justiça pelas 50 vĂtimas da truculĂªncia policial.
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No inĂcio do ano, o Congresso peruano, majoritariamente de direita, rejeitou dois projetos de Boluarte para antecipar as eleições de 2024. Posteriormente, ambos concordaram em permanecer em seus cargos atĂ© o fim de seus mandatos, em julho de 2026.
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