O encontro durou quase três horas, informou o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov. A reunião teve a presença de 35 pessoas, incluindo os comandantes e diretores do grupo Wagner.
PUBLICIDADE
Putin fez sua “avaliação” das atividades do grupo Wagner no “front” ucraniano e do motim de 24 de junho, quando Prigozhin anunciou que pretendia derrubar a cúpula militar russa.
O presidente russo “ouviu as explicações dos comandantes (do grupo Wagner) e propôs alternativas para o futuro”, acrescentou o porta-voz.
“Os comandantes (do Wagner) apresentaram sua versão dos fatos. Reiteraram que são partidários incondicionais e soldados do chefe de Estado e comandante em chefe (Vladimir Putin) e afirmaram que estão dispostos a seguir lutando pela pátria”, disse Peskov.
PUBLICIDADE
O comandante do Estado-Maior russo e comandante das operações militares na Ucrânia, Valeri Guerasimov, um dos grandes alvos dos paramilitares, fez sua primeira aparição pública desde o motim frustrado.
Um vídeo divulgado pelo ministério russo nesta segunda-feira (10) mostra Guerasimov à frente de uma reunião, na qual é informado sobre uma tentativa do Exército ucraniano de lançar mísseis no domingo contra a Rússia e a Crimeia.
Na reunião, que não teve a data divulgada, o comandante do Estado-Maior das Forças Aeroespaciais russas, Victor Afzalov, disse que três mísseis S-200 ucranianos foram derrubados pela defesa antiaérea, sem provocar vítimas, ou danos.
PUBLICIDADE
Guerasimov e o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, foram os alvos diretos do motim relâmpago liderado por Prigozhin.
Desde o motim frustrado circulam boatos sobre mudanças no comando militar, em particular sobre o general Serguei Surovikin, antigo aliado do grupo Wagner.
Surovikin, que permanece como o comandante das forças aeroespaciais e um dos vices de Guerasimov para as operações na Ucrânia, não aparece nas imagens da reunião.
PUBLICIDADE