George Santos virou fenômeno da direita norte-americana ao se apresentar como primeiro parlamentar assumidamente gay e de Direita, algo que não costuma “combinar” com doutrinas religiosas que recheia as ideologias conservadoras.
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Por ser filho de imigrantes brasileiros e por conexões com o trumpismo norte-americano, tirou fotos com outros políticos da direita brasileira e virou uma espécie de “exemplo de sucesso” conservador por aqui:
Mas a exposição foi revelando uma trama de mentiras, com acusações de estelionato até no Brasil.
Segundo reportagens feitas tanto pela mídia internacional como no Brasil, Santos inventou boa parte de sua biografia, incluindo seu nome real, religião – ele havia afirmado, falsamente, ser judeu – , sua escolaridade e a experiência de trabalho quando disputou as eleições legislativas do ano passado para uma cadeira na Câmara, como representante de áreas de Long Island, Nova York.
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No Brasil, um processo de estelionato que estava suspenso teve o pedido de reabertura pelo Ministério Público , após testemunhas descobrirem que o Santos era o mesmo que aplicava golpes com cheques roubados, e que circulava como drag queen em Niterói, no Rio de Janeiro:
Desvio de recursos nos Estados Unidos
George Santos também é acusado de desviar e falsificar recursos de campanha para deputado nos EUA, assim como de assediar sexualmente um homem que supostamente recebeu uma oferta de emprego de seu escritório e de retratar-se quando este rejeitou seus avanços.
Santos descartou renunciar à cadeira na Câmara, apesar dos apelos de outros congressistas, tanto do Partido Republicano como do Democrata.
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Biografia inventada
Em uma entrevista ao apresentador de televisão Piers Morgan no início do ano, ele admitiu que mentiu sobre sua biografia.
“Eu fui um mentiroso terrível em alguns temas”, reconheceu. “Não era sobre enganar as pessoas, era para ser aceito pelo partido”, acrescentou.
O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Kevin McCarthy afirmou que “revisaria as acusações” antes de considerar se George Santos deve ou não ser afastado do Congresso.
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(Com informações da AFP)
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