“Bessias”
Jorge Messias ficou popularmente conhecido como “Bessias” quando o ex-juiz Sérgio Moro mandou liberar uma série de conversas telefônicas grampeadas entre Dilma Rousseff – então, presidente da República – e o ex-presidente Lula, dentro da Operação Lava Jato.
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Na conversa – em qualidade de áudio ruim – Dilma fala para Lula que está mandando o “Bessias” levar a ele o “termo de posse”. Lula havia sido nomeado pela presidente como ministro, enquanto era investigado por supostamente adquirir de forma ilícita o triplex no Guarujá (SP).
Relembre a fala: “Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!”, disse Dilma.
A fala repercutiu mal. Críticos e adversários de Lula diziam que ele seria nomeado ministro para fugir de Sérgio Moro com o foro privilegiado. A posse do líder petista como ministro nunca ocorreu. Mas, sobrou para o “Bessias”. 👀
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Em 2021, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou Sérgio Moro parcial na condenação do ex-presidente Lula, anulando o julgamento no caso do triplex, assim como todas as provas recolhidas.
Histórico de Jorge Messias
Além de ex-assessor de Dilma, Jorge Messias foi procurador do Banco Central e conselheiro fiscal do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), sempre em governos petistas.
Trabalhou como assistente parlamentar de Jaques Wagner, ex-governador da Bahia e hoje senador da República (PT).
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Messias ocupou ainda cargos de destaque nos ministérios da Ciência, Tecnologia e Informação e da Educação até chegar à subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil do governo Dilma.
Neste último cargo comandou a defesa da presidente na Operação Zelotes.
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