A Meta deverá pagar o equivalente à um milhão de coroas norueguesas por dia (US$ 97 mil ou R$ 475 mil) a partir de 14 de agosto, disse a autoridade norueguesa de proteção de dados (Datatilsynet).
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A decisão tomada em 14 de julho proíbe o “marketing comportamental no Facebook e no Instagram” por três meses, afirmou Tobias Judin, representante do departamento internacional da Datatilsynet.
“A publicidade comportamental da Meta envolve uma vigilância intrusiva a seus usuários, o que tem um impacto negativo em seu direito à proteção de dados e na liberdade de informação”, acrescentou.
Judin também ressaltou a preocupação sobre o uso dessas informações.
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“Também estamos preocupados que dados pessoais sensíveis possam ser usados para fins de marketing. Percebemos que as práticas da Meta são contrárias à lei de proteção de dados”, continuou.
A Meta tinha até 4 de agosto para tomar medidas corretivas.
“A multa é imposta porque a Meta ainda não cumpriu nossa proibição”, disse Judin.
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Um porta-voz do grupo disse à AFP que a empresa estava apelando da decisão do organismo norueguês. Segundo ele, a Meta já havia se comprometido com a autoridade quando se anunciou, na semana passada, que pediria o consentimento formal de seus usuários na União Europeia, no Espaço Econômico Europeu (EEE) e na Suíça para poder usar seus dados para fins publicitários em redes sociais.
A Europa representa um mercado essencial para a gigante tecnológica americana. O Facebook tinha cerca de 300 milhões de usuários ativos diários na Europa em 2022, de um total de 2 bilhões em todo o mundo.
Os europeus também geraram cerca de um quinto das vendas de anúncios do grupo.
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