O cônsul alemão acusado pela morte de seu marido, com quem viveu por 20 anos, é considerado foragido na lista da Interpol. Segundo informações da polícia, a causa da morte foi “espancamento severo”.
A Justiça do Rio de Janeiro ordenou nesta segunda-feira (29), que o representante da Alemanha no Brasil, que foi acusado de matar o marido, seja incluído na lista de foragidos da Interpol, um dia após o diplomata embarcar rumo ao seu país.
A denúncia partiu do Ministério Público do Rio de Janeiro e o Tribunal de Justiça do Estado aceitou, decretando a prisão preventiva do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, acusado pela morte de seu marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, no dia 5 de agosto.
“O nome do cônsul foi incluído na lista de foragidos da Interpol, em razão do acusado ter embarcado no domingo para a Alemanha”, informou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) em comunicado.
O cônsul foi detido no dia 6 de agosto e teve habeas corpus concedido na semana passada, mas a juíza responsável disse que o MP perdeu o prazo para mostrar a denúncia; o Ministério Público nega.
O casal ficou junto por 20 anos e, de acordo com a investigação, Biot foi assassinado na cobertura onde o casal vivia, no bairro de Ipanema, na zona sul do Rio. A perícia concluiu que Biot foi vítima de um “severo espancamento”.
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