Rodrigo Maia deixa governo paulista após Garcia apoiar Bolsonaro e é seguido por duas secretárias

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (PSDB) decidiu pular fora do governo de São Paulo após Rodrigo Garcia anunciar apoio "incondicional" a Jair Bolsonaro (PL) sem consultar as bases do partido em São Paulo. No PSDB paulista já se fala em debandada do governo. Também nesta quarta-feira (5) duas secretárias pediram demissão em protesto. Tucanos tradicionais em São Paulo, como Aloysio Nunes, contestam o apoio do governador paulista a Bolsonaro, enquanto FHC apoia Lula (PT) para a presidência.

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Marcela Guimarães

5 de outubro de 2022 13:48

Pelo Twitter, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (PSDB), que estava à frente das ações estratégicas do governo paulista, anunciou sua saída. A decisão veio um dia depois que o governador tucano Rodrigo Garcia anunciou apoio “incondicional” ao presidenciável Jair Bolsonaro(PL). (Folha de S.Paulo)🚥

Outras duas secretárias de governo, Laura Machado, que comandava a pasta de Desenvolvimento Social, e Zeina Latif, do Desenvolvimento Econômico, pediram demissão dos respectivos cargos na manhã desta quarta-feira (5).

2º turno: Lula recebe apoio do Cidadania e PDT; Bolsonaro de Moro, Zema e Castro; PSDB se divide

Dois dias após o primeiro turno das eleições, nesta terça (4), forças políticas se movimentam em relação ao cenário da disputa presidencial que leva Lula (PT) contra Bolsonaro (PL) às urnas no próximo dia 30. O Cidadania apoiou formalmente Lula, que também recebeu apoio em decisão unânime do PDT acompanhada por Ciro Gomes. Bolsonaro foi escolhido pelo senador eleito Sergio Moro (União) e pelos governadores reeleitos Romeu Zema (Novo-MG) e Cláudio Castro (PL-RJ). Veja mais a seguir.

De acordo com reportagem do jornal Estadão, outros secretários do governo de São Paulo ameaçam debandada após o acordo que Rodrigo Garcia fez com o PL sem consultar as bases do partido. (🚥)

A decisão de Garcia surpreendeu o diretório estadual do PSDB e figuras históricas do partido, como Aloysio Nunes, chamara a postura de Garcia de “uma vergonha”.

Segundo o Blog da Andréia Sadi (G1), há um constrangimento no PSDB nacional com o apoio de Garcia a Bolsonaro, e uma expectativa de que quadros históricos façam novas declarações de apoio a Lula, como fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

(*): Conteúdos em outros idiomas traduzidos pelo Google Tradutor

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Marcela Guimarães