“Desde o início do ano, estão sendo produzidos muitos tipos de armas e de equipamentos militares especiais em proporções muito superiores às do ano passado”, declarou o vice-primeiro-ministro russo encarregado da Defesa, Denis Manturov, citado pelas agências de imprensa russas.
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“Com relação às munições, estamos alcançando um nível em que as entregas de um mês superam o total dos pedidos do ano passado”, acrescentou Manturov, que também é ministro da Indústria.
Segundo ele, todas as empresas russas do setor de defesa, exceto por algumas poucas exceções, conseguem produzir a este nível e cumprir com os prazos de produção.
O conflito na Ucrânia, por sua intensidade e pelos duelos de artilharia, envolve um significativo consumo de munições e de equipamentos por parte dos dois lados.
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A Rússia mobilizou sua indústria de defesa, enquanto a Ucrânia recebe uma ajuda militar crucial das potências ocidentais.
Em julho do ano passado, a União Europeia fechou um acordo para impulsionar a produção de munições dos Estados-membros, a fim de reconstituir os arsenais europeus e seguir armando a Ucrânia.
O assessor da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, disse na quarta-feira à AFP que Kiev utilizava de “5.000 a 10.000 obuses de um mesmo tipo” por dia.
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Em maio, o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, ressaltou que a ação das forças russas no front depende “em grande medida de que o reabastecimento de material e de armamento militar seja feito a tempo”.
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