“Para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, tomamos medidas nestes últimos dias para reforçar ainda mais a proteção das infraestruturas”, afirmou a ministra durante um evento sobre violências no esporte.
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“Já estavam bem protegidas, com bastante vigilância e presença humana. E pôde ser ligeiramente reforçada”, acrescentou Oudéa-Castera.
“Evidentemente, o que está acontecendo não é bom para a imagem da França. Existem prioridades, o restabelecimento da ordem republicana, o final da violência”, explicou.
“Eventos deste tipo já tinham acontecido quase um ano antes do Jogos de Londres 2012, com manifestações de violência muito fortes depois da violência policial. A edição dos Jogos de Londres foi muito positiva”, lembrou a ministra.
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A prefeitura de Paris descartou eventuais repercussões nos Jogos Olímpicos, embora tenha mostrado “preocupação” com o atual contexto de violência urbana.
“Mas estamos a um ano dos Jogos. Não precisamos confundir os prazos”, disse nesta segunda-feira o vice-prefeito da capital, Emmanuel Grégoire, durante a apresentação do percurso da tocha olímpica pela cidade.
Diferentes sedes das provas dos Jogos de Paris estão em bairros afetados pelos distúrbios nos últimos dias, desencadeados pela morte de um jovem de 17 anos.
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A tragédia aconteceu há uma semana. Inicialmente, fontes da polícia disseram que um agente abriu fogo quando o motorista de um veículo tentou atropelar dois policiais que estavam de moto em Nanterre.
Mas um vídeo publicado nas redes sociais, verificado pela AFP, mostrou que um agente aborda o motorista com uma pistola e atira quando ele se afastava.
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