O presidente do Conselho Superior de Rádio e Televisão, Ebubekir Sahin, anunciou nesta semana no Twitter, renomeado X, que abriu “uma investigação minuciosa” sobre essas “acusações”.
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“É lamentável que uma plataforma com sede nos Estados Unidos ceda à pressão do lobby armênio e cancele a emissão da série ‘Atatürk'”, acrescentou o responsável, julgando essa atitude “desrespeitosa em relação aos valores da República da Turquia e à nossa nação”.
Nesta quarta-feira (3), a plataforma “Disney+ Turkiyé”, filial local da empresa americana, se defendeu das acusações assegurando que se tratava de uma “mudança de estratégia” e que a série seria transmitida em duas partes e nos cinemas no final do ano.
No início de julho, o canal havia anunciado a emissão “em breve da série original #Atatürk”, em ocasião do centenário da república, que será celebrado no outono (do hemisfério norte).
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Vários meios de comunicação turcos, entre eles o jornal Milliyet, acusaram a plataforma de ter se “inclinado ao lobby armênio”.
Em 1915, mais de um milhão e meio de armênios morreram entre os massacres e as deportações por parte do Império Otomano, do qual a Turquia é considerada a sucessora.
Mais de 30 países reconheceram que foi um genocídio, mas Ancara insiste que os massacres foram perpetrados pelos dois lados.
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