De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 17 milhões de pessoas na Europa apresentaram sintomas prolongados de covid-19 após se recuperarem da infecção inicial em 2020 e 2021.
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No entanto, dúvidas surgiram sobre essa condição, incluindo quanto tempo dura.
Pesquisadores em Israel analisaram os históricos médicos de quase dois milhões de pessoas de todas as idades que tiveram covid-19 no país entre março de 2020 e outubro de 2021.
Os resultados, portanto, incluíram as variantes iniciais do coronavírus, como a delta, e não as variantes mais recentes da ômicron.
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Os cientistas procuraram mais de 70 sintomas diferentes associados à covid de longo prazo e excluíram os casos mais graves, que segundo as pesquisas iniciais apresentam maior risco de se estenderem por um longo período.
Em casos leves, o estudo encontrou um risco significativamente aumentado de várias condições, incluindo perda de olfato e paladar, problemas respiratórios, fraqueza, palpitações, infecções na garganta, tonturas e dificuldades de concentração e perda de memória.
No entanto, a maioria dos sintomas desapareceu em 12 meses.
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“Há um pequeno grupo de pessoas que ainda sofre de falta de ar ou fraqueza um ano após a covid”, disse Maytal Bivas-Benita, pesquisadora do Instituto KI de Israel e coautora do estudo.
O estudo publicado na revista BMJ também constatou que os pacientes vacinados têm menor risco de problemas respiratórios – o sintoma mais comum – em comparação aos não vacinados.
As crianças tiveram menos problemas do que os adultos e geralmente se recuperaram em menos de um ano.
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Bivas-Benita disse à AFP que os resultados são positivos, depois de temer que os sintomas pudessem prolongar-se com o tempo.
“A grande maioria dos pacientes ficará bem depois de um ano”, garantiu.
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