A positividade de testes para SARS-CoV-2 passou de 20% para 32% em apenas duas semanas, de 29 de outubro a 12 de novembro. O que isso significa? Sim, estamos vivendo uma terceira onda da Ômicron, variante do coronavírus.
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Com esse aumento nos casos, o diagnóstico para covid-19 é predominante entre os vírus respiratórios (SARS-CoV-2, Vírus Sincicial Respiratório e Influenza A e B).
As análises são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em 479.835 testes realizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular e HLAGyn, de 1º de fevereiro a 12 de novembro.
“No último relatório, o ITpS sinalizou o início de uma possível terceira onda da Ômicron, que agora se consolida. Além do crescimento de casos, estamos observando um importante aumento das hospitalizações, principalmente de pessoas que não receberam três ou quatro doses da vacina, de acordo com a indicação por idade e condição de saúde”, alerta o diretor-presidente do Instituto, Jorge Kalil.
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Uso de máscara é recomendável
“Voltamos a reforçar a necessidade do uso de máscara especialmente em ambientes com aglomeração e/ou pouca ventilação. As pessoas também devem tomar todas as doses de vacina a que têm direito e testar quando houver contato com infectados ou suspeita”, reforça Kalil.
Em outubro, os casos positivos para covid saltaram de 3% para 20% – o dado divulgado anteriormente, de 17%, foi atualizado após a entrada de testes que haviam sido realizados no mês passado.
Houve crescimento de testes positivos em todas as faixas etárias, segundo o ITS: nas faixas de 0 a 4 anos, 5 a 9 anos e 10 a 19 anos, a variação foi de 2 a 3 pontos percentuais; entre 20 e 29 anos, de 10 pontos; e nas demais, de 14 a 16 pontos percentuais. Atualmente, o percentual mais elevado está na faixa de 50 a 59 anos, com 46% dos testes realizados com resultado positivo. Veja os outros percentuais na tabela abaixo.
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Testes por regiões
Em relação aos estados com quantidade de testes suficiente para análise, São Paulo e Rio de Janeiro lideram.
Em São Paulo, em duas semanas, a positividade foi de 20% para 35% e no Rio, de 26% para 34%. Em Goiás, onde os testes realizados pelos laboratórios parceiros não haviam detectado resultado positivo há duas semanas, o percentual está em 17%; no Distrito Federal, passou de 2% para 8% e em Minas Gerais ficou estável, em 6%.
Como funcionam os testes?
Os testes moleculares utilizados pelos laboratórios (RT-PCR e Flowchip) detectam múltiplos patógenos, que causam sintomas semelhantes, como febre, tosse, coriza e desconforto respiratório, e inspiram cuidado em crianças e idosos.
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Considerando a totalidade dos testes positivos para vírus respiratórios, 80% detectaram SARS-CoV-2; 12%, VSR; e 8%, Influenza A.
Entre o aumento de casos de Influenza A em outubro e de covid neste mês, houve um surto silencioso de VSR em menores de 4 anos. A circulação desse vírus está em crescimento desde outubro (8,8% de positividade no dia 15) e atingiu o ápice no início do mês (15,6% no dia 5; 12% no dia 12).
O Instituto Todos pela Saúde está monitorando a circulação dos vírus respiratórios utilizando dados dos laboratórios parceiros — este é o 16º relatório.
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O objetivo é fornecer para o poder público, a imprensa e a sociedade informações com agilidade, para ajudar na tomada de decisões de saúde.
Paralelamente, o ITpS também realiza o acompanhamento das subvariantes da Ômicron em circulação no país.
Fonte: Todos Pela Saúde
O Curto News e o Instituto Todos pela Saúde são parceiros na divulgação de informações precisas, com qualidade e credibilidade sobre a pandemia de covid-19 e outros surtos epidemiológicos. Acompanhe!