A rede de telefonia móvel Oi foi leiloada em dezembro de 2020, mas o fechamento da compra ocorreu só em abril de 2022, após receber aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O trio de compradores – TIM, Vivo e Claro – quer um desconto de R$ 3,186 bilhões alegando que os números apresentados pela Oi foram superestimados, entre eles o capital de giro. Deste total, R$ 1,447 bilhão já estão retidos pelas companhias, e a Oi teria de devolver R$ 1,739 bilhão.
A venda foi acertada por R$ 16,5 bilhões, valor sujeito a ajustes para refletir a situação operacional e financeira da companhia ao longo desse período. A previsão de ajustes nos valores finais é normal em transações com desfecho demorado.
O valor total do ajuste corresponde a 89% do valor de mercado da própria Oi no fechamento do pregão de sexta-feira passada (16), quando estava avaliada em R$ 3,578 bilhões. Ontem, as ações da Oi lideraram as quedas na Bolsa, com recuo de mais de 7%.
Se a cobrança estiver correta, a maior beneficiada seria a TIM, que ficou com a maior fatia da rede móvel da Oi e também pagou a maior parte. A TIM teria R$ 768,9 milhões a receber (além do valor já retido de R$ 634,3 milhões). Em seguida, vem a Vivo, com R$ 587,0 milhões a receber (R$ 488,4 milhões já retidos), e a Claro, com R$ 383,5 milhões a receber (R$ 324,7 milhões já retidos).
A Oi afirmou em comunicado que discorda do valor do ajuste e que o cálculo apresentado pelas empresas TIM, Vivo e Claro e pela KPMG (consultoria responsável pelo laudo) tem “erros procedimentais e técnicos, havendo equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados”.
Com Estadão Conteúdo
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