Créditos da imagem: AFP

Torcedores do Corinthians agridem Luan em motel em São Paulo

Um grupo de supostos torcedores do Corinthians atacou o meio-campista Luan em um motel em São Paulo na manhã desta terça-feira (4), informaram diferentes fontes.

“O Sport Club Corinthians Paulista recebeu com tristeza e indignação a informação de que o atleta Luan foi agredido por supostos torcedores”, indicou o clube paulista em um comunicado, sem mencionar onde ele foi atacado.

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Luan, de 30 anos, estava em um motel no bairro da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, junto com um grupo de amigos e mulheres, segundo o Globo Esporte.

Os ‘torcedores’ chegaram ao local, encontraram o jogador e o atingiram sem gravidade no tronco, acrescentou o portal de esportes.

“Não é só futebol…”, escreveu o atleta num ‘story’ na sua conta do Instagram, juntamente com uma fotografia de um calção branco manchado com o que parece ser sangue.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de São Paulo, especializada na repressão de crimes no esporte.

O ‘Timão’, comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, luta para se manter na primeira divisão. O time está na 16ª posição do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos em 13 jogos.

Considerado o Rei da América em 2017, prêmio concedido pelo jornal uruguaio El País ao melhor jogador sul-americano, Luan pouco entrou em campo pelo Corinthians.

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O meia-ofensivo teve um declínio em uma carreira que prometia, após conquistar a medalha de ouro com o Brasil nas Olimpíadas do Rio-2016 e brilhar com o Grêmio na conquista da Copa Libertadores-2017.

Ele chegou a ser convocado três vezes para a seleção brasileira, duas delas nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, mas seu desempenho piorou e não acabou não sendo chamado para o Mundial.

Luan deixou o Grêmio em 2020 para jogar no Corinthians, que pagou R$ 22 milhões por ele na época e, duas temporadas depois, o emprestou ao Santos.

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Na passagem pelo ‘Peixe’ (2022), tampouco brilhou. Por isso, voltou ao ‘Timão’ este ano em meio ao inconformismo da torcida corintiana.

Os paulistas tentaram rescindir seu contrato, que termina no fim do ano, e o obrigaram a treinar afastado do elenco principal desde o início da temporada, em janeiro.

“O Corinthians lamenta o atual momento de intolerância que domina o futebol brasileiro. Nada justifica a agressão covarde sofrida pelo atleta”, acrescenta o comunicado.

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