A Polícia de São Paulo usou as redes sociais para contar que uma criança de dois anos, desaparecida no desde o dia 30 de abril em Santa Catarina, foi encontrada com um casal, numa abordagem policial de na Zona Leste de São Paulo. Portanto, a primeira linha de investigação era tráfico de pessoas.
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Os suspeitos afirmaram ter ido até Florianópolis “pegar ” a criança para adoção (lê-se “adoção ilegal ou adoção à brasileira).
A mãe – que, segundo relatos de parentes nas redes sociais, não se lembrava com quem havia deixado o bebê antes de ser internada com quadro de “extrema vulnerabilidade” – disse em depoimento que entregou o filho ao casal, “sem receber pagamento” para uma adoção.
Para a polícia, a mulher que estava com a criança informou tratar-se de uma tentativa de “adoção à brasileira”, que acontece sem passar pelo sistema de adoção oficial do país, seguindo a legislação vigente.
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Um dos responsáveis pela campanha na internet que mobilizou as polícias de Santa Catarina e outros estados a buscar pelo menino é o influenciador Juliano Gaspar, que também teve o nome envolvido, recentemente, em uma confusão com a ex-mulher, a comediante alemã Lea Maria. ⤵️
No primeiro post feito por Juliano Gaspar, no Instagram há 3 dias, o influenciador diz o seguinte:
“Pessoal, como vocês sabem, meu sobrinho Nicolas está desaparecido. Minha irmã, mãe dele, está internada e não consegue dar informações de onde o deixou ou quem ficou com ele. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser enviado aos números do post de forma completamente sigilosa. Sabemos que a pessoa que está com ele pode nem saber que ele está dado como desaparecido, nosso objetivo agora é apenas trazê-lo de volta ao lar de forma segura. O ocorrido foi na grande Florianópolis, mas ele pode estar em qualquer lugar. Ajude-nos a compartilhar o post para conseguirmos encontrá-lo o quanto antes, estamos desesperados e aflitos sem notícias do nosso bebêzinho.”
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Grupo de interessados em adoção
Os suspeitos não eram um casal. A mulher disse que queria adotar o menino e que conheceu o homem em um grupo de “interessados em adoção”. Segundo reportagem do UOL, ela teria contato aos policiais que estava indo ao fórum para legalizar a adoção do menino.
A polícia ainda não sabe se a mãe da criança recebeu algum valor em dinheiro para entregá-la aos aliciadores. O caso segue sendo investigado.
É importante ressaltar: a adoção de uma criança precisa seguir critérios rígidos dentro da legislação brasileira! Nunca por meio de pagamento ou “doação” com registro de falsa paternidade!
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