Essa recuperação foi impulsionada pela demanda por viagens domésticas. Segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), a atividade dessas rotas – calculadas em passageiros/quilômetros pagos, um dos índices de referência do setor -, atingiu uma média de 105,3% do nível de quatro anos atrás.
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Maio foi o segundo mês consecutivo, nos quais a frequência dessas rotas foi maior do que antes da pandemia.
As conexões internacionais se recuperaram em maio para 90,8% dos níveis de quatro anos atrás, segundo a mesma fonte.
A associação, que no início de junho anunciou uma previsão de 4,35 bilhões de trajetos aéreos individuais para este ano – perto do recorde de 4,54 bilhões em 2019 -, também comemorou, com uma taxa de ocupação de 81,8%, o mesmo nível pré-pandemia.
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A IATA disse que espera que seus membros obtenham um lucro mundial de US$ 9,8 bilhões (R$ 47,5 bilhões na cotação atual) este ano, após perdas acumuladas de US$ 183 bilhões (R$ 888 bilhões) em 2020-2022.
“As pessoas precisam voar e gostam de fazer isso”, resumiu o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, citado em um comunicado.
“A forte demanda por viagens é um dos elementos que sustentam o retorno à lucratividade das companhias aéreas”, acrescentou.
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O lucro de 2022 representa, no entanto, apenas US$ 2,25 (R$ 10,9 reais) por passageiro, lembrou Walsh, julgando essa margem “insustentável a longo prazo”.
Ele estimou que “a cadeia de valor da aviação permanece desequilibrada”, citando lucros acumulados de US$ 7 bilhões (R$ 33 bilhões) obtidos em 2022 pelos aeroportos europeus, de acordo com sua associação ACI Europe.
Ao mesmo tempo, as companhias aéreas europeias tiveram lucro de US$ 4,1 bilhões (R$ 19,9 bilhões), segundo estimativas da IATA.
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