Quando a vítima descobre que teve uma relação sexual sem proteção, deve procurar um atendimento médico imediatamente, já que as medicações para evitar infecções sexualmente transmissíveis só funcionam até 72 horas após a relação sexual.
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Stealthing é uma violência. No Brasil, não existe uma lei específica para penalizar a prática, mas o ato se enquadra no crime de “violação sexual mediante fraude”. A pena é de dois a seis anos de prisão. Se a vítima pegar alguma doença ou engravidar, a pena é aumentada.
Em vários países, o stealthing é proibido, como Inglaterra, País de Gales, Canadá, Suíça, Alemanha, Cingapura e Austrália.
Um estudo da Yale apontou que o ato de stealthing não chega ao nível de estupro, mas os pesquisadores de violência sexual acreditam que stealthing é e deve ser considerada estupro, pois lida com questões de sexo e consentimento.
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No ano de 2017, um tribunal na Suíça condenou um homem por estupro. Ele retirou o preservativo sem o consentimento da sua parceira. O tribunal chegou a conclusão de que a vítima teria recusado sexo se soubesse que a camisinha não seria usada.