No vídeo, gravado em 2019, há mensagem de que o partido estaria distribuindo uma cartilha sexual em creches e escolas, em que haveria, inclusive, orientação sobre pedofilia e masturbação infantil, algo que nunca ocorreu em nenhum estado brasileiro!
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De acordo com a campanha do presidenciável de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que entrou com a ação, o vídeo foi elaborado para atingir o governo do PT no Ceará, na época.
Como voltou a circular?
O material foi republicado poucos dias antes do primeiro turno por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Em 2018, em que concorreram ao cargo presidencial os candidatos Fernando Haddad, do PT, e Bolsonaro pelo PSL, associações e mentiras parecidas foram utilizadas para atingir a campanha eleitoral petista.
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Nas redes, perfis bolsonaristas reproduziram peças de enganosas afirmando que mamadeiras com bico de borracha em formato de pênis tinham sido distribuídas em creches pelo PT para combater a homofobia. Leia como o conteúdo foi desmentido e verificado pelo Comprova — coalizão de veículos de imprensa brasileiros para combater a desinformação.
Conclusão da Corte
A ministra Cármen Lúcia acolheu a argumentação de que o vídeo tenta associar Lula e o PT à “distribuição de cartilha de conteúdo erótico, à pedofilia e à prática de masturbação infantil”. “É sabidamente falso”, colocou a ministra.
“A vinculação entre o conteúdo do vídeo com o partido e o candidato gera desinformação, pois a mensagem transmitida, conforme demonstrado na inicial e confirmado pelas agências de checagem e de imprensa, não tem respaldo na realidade”, escreveu a ministra na decisão, proferida em 7 de outubro.
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Fonte: Estadão Conteúdo