Dois fatos marcaram a cenário político e pré-eleitoral do Brasil nesta sexta (9): o assassinato de um apoiador de Lula, em Mato Grosso, por um bolsonarista, e as falas de Lula e Bolsonaro sobre as manifestações no Dia da Independência.
Lula compartilhou, ainda pela manhã, um vídeo em que seu candidato à vice, Geraldo Alckmin (PSB), alerta que antigas falas dele “estão sendo usadas por Bolsonaro”. Alckmin também convoca Bolsonaro a explicar “a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo”.
Mais tarde, após a imprensa ter noticiado que um jovem de 24 anos havia assassinado seu colega de trabalho devido a intolerância política, Lula voltou às redes prestar sentimentos à família e disse que o “Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país”.
No fim da tarde, disse estar no Rio de Janeiro para “assumir um compromisso com Marcelo Freixo”, que é candidato a governador. O estado carioca “tem que ser tratado sempre como uma boa referência do Brasil”, defendeu.
Lula também condenou, mais uma vez, a regra que impõe o sigilo de 100 anos a canetadas do atual presidente da República. E criticou Bolsonaro: “é um pouco pior que o Trump, ele é mais grosseiro, menos civilizado. Bolsonaro é uma cópia mal feita do Trump”, cutucou o ex-presidente.
A dupla se encontrou com um grupo de evangélicos em São Gonçalo, conforme Lula divulga em outro tweet. Ele faz outros acenos ao tema:
O candidato que tenta se reeleger divulgou uma iniciativa que promete impulsionar as áreas da inovação e do empreendedorismo no Brasil.
Uma hora depois, voltou a chamar Lula, seu rival nas urnas, de “ex-presidiário”, afirmando que o petista teria se sentido “excluído” da aglomeração dos seus apoiadores no 7 de setembro, e por isso chamou a massa bolsonarista de “cuscuz clã” (trocando o termo Ku Kux Kla). Advogados aliados a Bolsonaro disseram que vão processar Lula pela declaração. (CNN)
Em outras duas publicações, Bolsonaro voltou a exaltar o apoio recebido por parte dos brasileiros e repudiou a comparação feita por Lula.
Até às 19h33 desta sexta (9), Bolsonaro não havia se posicionado publicamente a respeito do novo episódio de violência política que ocorreu em Mato Grosso, com a morte de um apoiador de Lula.
Sobre o caso de homicídio por intolerância política, a candidata acusou os responsáveis pela “corrupção” e a “polarização, “enquanto quem apanha é o povo brasileiro”.
“Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária”, definiu.
Ela também publicou uma sequência de outras frases curtas nesta sexta-feira:
Tebet pediu paz, menos brigas e discussões aos brasileiros.
Ela também criticou o atual presidente, afirmando que os fatos provam que “Bolsonaro não respeita as mulheres nem a ciência”. A candidata atacou a redução de recursos públicos de financiamento para pesquisa e desenvolvimento.
O pedetista está apostando em menos textão e mais audiovisual no Twitter. Mas, para não perder o costume, Ciro abriu esta sexta (9) com um fio tecendo críticas aos seus concorrentes, Lula e Bolsonaro:
Depois, emendou uma mensagem de oposição ao Bolsonaro e às manifestações do 7 de setembro. Subiu, em seguida, um vídeo com o senador Randolfe Rodrigues acusando o Partido dos Trabalhadores de ser corrupto e responsável por ter germinado o bolsonarismo.
Ciro tambem comentou, à tarde, a morte do apoiador de Lula por parte de um bolsonarista em MT. “Abaixo a violência política”, escreveu.
Foto do topo: Reprodução/Twitter
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