Ucrânia reivindica ataque com drones a partir do território russo

O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou, durante uma reunião com adolescentes pelo início do ano letivo, que a Rússia é "invencível", depois da invasão há mais de um ano e meio a seu vizinho. Em Kiev, a capital ucraniana, o dia esteve marcado por alertas de bombas nas escolas. Os ataques com drones contra Moscou e outras cidades russas atribuídos à Ucrânia são praticamente diários há vários meses. As tropas russas, no entanto, continuam bombardeando as localidades ucranianas em larga escala. Na madrugada de quarta-feira (30), o aeroporto de Pskov, uma cidade russa próxima da fronteira com Estônia, Letônia e Belarus, a 700 quilômetros da Ucrânia, foi alvo de um ataque com drones ucranianos. "Os drones utilizados para atacar a base aérea 'Kresty' em Pskov foram lançados a partir da Rússia", afirmou o diretor de inteligência ucraniano, Kyrylo Budanov, em uma mensagem publicada no Telegram, que inclui um link para uma entrevista que concedeu ao 'The War Zone'. Esta é a primeira vez que Kiev reconhece operar dentro do território russo, onde foram registrados vários bombardeios com drones e supostos atos de sabotagem, além de uma série de incursões armadas por parte de combatentes russos que atuam a favor da Ucrânia. "Operamos no território da Rússia", insistiu Budanov na entrevista ao 'The War Zone'. O Kremlin se recusou a comentar a reivindicação. - "Avanços notáveis" - Budanov disse que quatro aviões de transporte militar russos IL-76 foram atingidos durante o ataque: dois foram destruídos e outros dois ficaram gravemente danificados. The War Zone publicou imagens de satélite das aeronaves incendiadas. Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou com satisfação que o país atingiu um alvo a 700 km de distância, sem mencionar um caso específico. A Ucrânia tenta levar os combates ao território russo, ao mesmo tempo que prossegue com a contraofensiva para liberar as zonas ocupadas do leste e do sul do país. Até o momento, os avanços da operação foram limitados, mas a Ucrânia disse nesta semana que espera um próximo avanço na frente sul, após a libertação da localidade de Robotyne. Os Estados Unidos, o principal apoio militar e financeiro da Ucrânia, celebrou nesta sexta os "avanços notáveis" no front nas últimas últimas 72 horas no sul. O Exército russo afirmou ter conquistado novas "posições-chave nas alturas" perto da cidade de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, único setor do front onde as tropas de Moscou estão na ofensiva. - Volta às aulas - Nesta sexta-feira, os estudantes retornaram às aulas tanto na Ucrânia como na Rússia. Um primeiro dia de ano letivo que foi difícil em Kiev, onde a polícia relatou ameaças de bombas contra escolas da capital ucraniana, que passaram por uma inspeção. As autoridades, no entanto, não ordenaram uma evacuação dos colégios. Na Rússia, o presidente Vladimir Putin, durante um encontro com estudantes, destacou o poder passado e atual da Rússia. "Entendi porque ganhamos a Grande Guerra Patriótica: é impossível vencer um povo com essa mentalidade. Éramos absolutamente invencíveis e, hoje em dia, continuamos sendo", declarou Putin em referência à Segunda Guerra Mundial, de acordo com declarações transmitidas pela televisão. Apesar das dificuldades, mais dois navios zarparam de um porto ucraniano e navegam pelo Mar Negro, utilizando um corredor marítimo que Kiev estabeleceu para garantir a segurança da navegação. E isto acontece depois de a Rússia alertar que atacaria qualquer navio que partisse da Ucrânia para atravessar o Mar Negro. Putin receberá na segunda-feira o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na cidade russa de Sochi, às margens do Mar Negro. A questão do transporte internacional de grãos, tanto ucranianos como russos, vitais para os países pobres, estará na agenda.

O presidente russo, Vladimir Putin, assegurou, durante uma reunião com adolescentes pelo início do ano letivo, que a Rússia é “invencível”, depois da invasão há mais de um ano e meio a seu vizinho.

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Em Kiev, a capital ucraniana, o dia esteve marcado por alertas de bombas nas escolas.

Os ataques com drones contra Moscou e outras cidades russas atribuídos à Ucrânia são praticamente diários há vários meses. As tropas russas, no entanto, continuam bombardeando as localidades ucranianas em larga escala.

Na madrugada de quarta-feira (30), o aeroporto de Pskov, uma cidade russa próxima da fronteira com Estônia, Letônia e Belarus, a 700 quilômetros da Ucrânia, foi alvo de um ataque com drones ucranianos.

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“Os drones utilizados para atacar a base aérea ‘Kresty’ em Pskov foram lançados a partir da Rússia”, afirmou o diretor de inteligência ucraniano, Kyrylo Budanov, em uma mensagem publicada no Telegram, que inclui um link para uma entrevista que concedeu ao ‘The War Zone’.

Esta é a primeira vez que Kiev reconhece operar dentro do território russo, onde foram registrados vários bombardeios com drones e supostos atos de sabotagem, além de uma série de incursões armadas por parte de combatentes russos que atuam a favor da Ucrânia.

“Operamos no território da Rússia”, insistiu Budanov na entrevista ao ‘The War Zone’.

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O Kremlin se recusou a comentar a reivindicação.

“Avanços notáveis”

Budanov disse que quatro aviões de transporte militar russos IL-76 foram atingidos durante o ataque: dois foram destruídos e outros dois ficaram gravemente danificados. The War Zone publicou imagens de satélite das aeronaves incendiadas.

Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, anunciou com satisfação que o país atingiu um alvo a 700 km de distância, sem mencionar um caso específico.

A Ucrânia tenta levar os combates ao território russo, ao mesmo tempo que prossegue com a contraofensiva para liberar as zonas ocupadas do leste e do sul do país.

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Até o momento, os avanços da operação foram limitados, mas a Ucrânia disse nesta semana que espera um próximo avanço na frente sul, após a libertação da localidade de Robotyne.

Os Estados Unidos, o principal apoio militar e financeiro da Ucrânia, celebrou nesta sexta os “avanços notáveis” no front nas últimas últimas 72 horas no sul.

O Exército russo afirmou ter conquistado novas “posições-chave nas alturas” perto da cidade de Kupiansk, no nordeste da Ucrânia, único setor do front onde as tropas de Moscou estão na ofensiva.

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Volta às aulas

Nesta sexta-feira, os estudantes retornaram às aulas tanto na Ucrânia como na Rússia. Um primeiro dia de ano letivo que foi difícil em Kiev, onde a polícia relatou ameaças de bombas contra escolas da capital ucraniana, que passaram por uma inspeção. As autoridades, no entanto, não ordenaram uma evacuação dos colégios.

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin, durante um encontro com estudantes, destacou o poder passado e atual da Rússia.

“Entendi porque ganhamos a Grande Guerra Patriótica: é impossível vencer um povo com essa mentalidade. Éramos absolutamente invencíveis e, hoje em dia, continuamos sendo”, declarou Putin em referência à Segunda Guerra Mundial, de acordo com declarações transmitidas pela televisão.

Apesar das dificuldades, mais dois navios zarparam de um porto ucraniano e navegam pelo Mar Negro, utilizando um corredor marítimo que Kiev estabeleceu para garantir a segurança da navegação. E isto acontece depois de a Rússia alertar que atacaria qualquer navio que partisse da Ucrânia para atravessar o Mar Negro.

Putin receberá na segunda-feira o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na cidade russa de Sochi, às margens do Mar Negro. A questão do transporte internacional de grãos, tanto ucranianos como russos, vitais para os países pobres, estará na agenda.

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