Os países europeus registraram 996.000 pedidos de asilo - quase um décimo deles de Venezuela e Colômbia -, o maior número global desde 2016, de acordo com o relatório anual da Agência da União Europeia para o Asilo (AUEA) publicado nesta terça-feira (4)
Estes solicitantes, cujo número foi revisto para cima em relação aos dados provisórios publicados em fevereiro (966 mil), somam-se aos quatro milhões de ucranianos que fugiram da invasão russa e gozam de um “status” especial de proteção temporária na UE, informou a AUEA, destacando a “pressão” exercida sobre os sistemas nacionais de acolhimento.
Os números correspondem aos 27 países da União Europeia, mais Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
Os requerentes de asilo, dos quais 71% são homens, procedem, principalmente, de Síria (138.000), Afeganistão (132.000), Turquia (58.000), Venezuela (51.000) e Colômbia (43.000). Uma parte dos pedidos é apresentada por pessoas que chegam legalmente à UE, como é o caso de colombianos e venezuelanos, que têm acesso sem visto.
Em 2015-2016, durante o aumento do fluxo de refugiados para a Europa causado, sobretudo, pelo impasse no conflito na Síria, o número de solicitantes de asilo atingiu 1,3 milhão, em 2015, e 1,2 milhão, em 2016.
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