Após meses de estagnação, a Ucrânia se prepara para tentar retomar o território conquistado pela Rússia, com o armazenamento das munições fornecidas pelo Ocidente e o reforço do apoio internacional.
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Há vários dias, o exército ucraniano afirma que está avançando no norte e sul de Bakhmut (leste), cenário da batalha mais violenta desde o início da invasão russa.
“O avanço de nossas tropas na zona de Bakhmut é o primeiro sucesso da ofensiva para defender a cidade, que os russos tentam tomar desde meados do ano passado”, afirmou o comandante das tropas terrestres ucranianas, Oleksandr Sirski.
No domingo, as autoridades ucranianas afirmaram ter retomado “mais de 10 posições inimigas ao norte e ao sul da periferia de Bakhmut”. Dois dias antes, Kiev afirmou ter recuperado dois quilômetros na mesma área.
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E a Rússia?
A Rússia respondeu que também está avançando na localidade, que tenta conquistar desde agosto do ano passado.
Os analistas questionam o interesse estratégico da cidade para os russos, mas a conquista de Bakhmut permitiria ao Kremlin reivindicar uma vitória após vários meses de derrotas.
Na frente de batalha, o grupo paramilitar Wagner – que é apoiado pelo exército russo – , tem reclamado do não envio de munições suficientes para seus soldados.
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Na semana passada, Yevgueni Prigozhin, empresário financiador do Grupo Wagner, chegou a acusar alguns soldados russos de “fugir” de suas posições e afirmou que as defesas estavam em “colapso”.
Oo ministério russo da Defesa, reiterou no domingo que “impediu todos os ataques ao norte e ao sul” de Bakhmut, rebatendo as alegações de Kiev.
Em um raro anúncio de baixas no campo de batalha, o ministério informou as mortes de dois comandantes militares.
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Nesta segunda-feira, um bombardeio russo que atingiu um hospital matou quatro pessoas em Avdiivka, leste da Ucrânia, anunciou o governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko.
Fonte: Agence Frence Press
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