O confuso incidente aconteceu na região russa de Briansk, bem próxima à fronteira com a Ucrânia, e ameaça escalar ainda mais a guerra entre as nações.
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O governador local informou que “sabotadores abriram fogo contra um veículo em movimento”.
O grupo supostamente ucraniano também teria feito reféns, segundo as agências de notícias russas Ria Novosti, TASS e Interfax, que citaram testemunhas e fontes das forças de segurança.
O presidente russo, Vladimir Putin, chamou os agressores de “terroristas e neonazistas”.
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Putin cancelou uma viagem prevista para o Cáucaso russo, informou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, e uma operação está sendo desencadeada para “eliminar” um grupo de “sabotadores” ucranianos infiltrado nesta região.
“A situação nas localidades do distrito de Klimovski, na região de Briansk, está sob controle das forças de segurança. Um grande número de explosivos de diferentes tipos foi encontrado”, afirmou o FSB posteriormente, segundo as agências de notícias russas.
O FSB afirmou que além de uma morte civil, uma criança foi ferida no ataque.
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“As Forças Armadas da Federação Russa estão tomando todas as medidas necessárias para eliminar este grupo”, acrescentou.
Revolta russa?
Em dois vídeos publicados nas redes sociais, quatro homens de uniforme – que afirmam serem membros de um grupo de “voluntários russos” do Exército ucraniano – dizem que se infiltraram em Briansk.
Nas gravações, cuja autenticidade não pôde ser verificada, os homens negam terem tomado reféns, ou matado civis, e criticam Moscou.
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O que diz a Ucrânia?
O conselheiro de Segurança da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podoliak, classificou as afirmações do governo russo como uma “provocação deliberada” da Rússia com o objetivo de “assustar sua população para justificar” a ofensiva no território vizinho.
Pololiak disse que o incidente pode estar relacionado com uma ação de “milicianos” russos, que operam com métodos de guerrilha.
Fonte: AFP
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