O porta-voz militar ucraniano, Yuri Ignat, disse à mídia local que vários caças russos Tu-95 lançaram mísseis da região de Murmansk, no norte da Rússia.
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“Mais de 30 mísseis (…) foram detectados. Os sistemas de defesa aérea estão funcionando”, disse Yuri Ignat.
A mídia relatou explosões em várias regiões.
Anteriormente, a força aérea ucraniana anunciou que, durante a noite, derrubou 24 drones de fabricação iraniana lançados por forças russas do Mar de Azov, no sul do país.
O ataque “foi lançado da costa leste do Mar de Azov. De acordo com informações preliminares, o inimigo usou 24 Shahed [drones]. Todos os 24 foram destruídos”, disse a força aérea ucraniana em um comunicado publicado on-line.
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Segundo o prefeito de Kiev, uma pessoa morreu, e duas ficaram feridas na manhã desta quinta-feira no bairro de Golosiivsky, no sul da capital, no âmbito destes ataques.
Por sua vez, a administração militar da cidade afirmou que a morte foi causada pela queda de fragmentos de um míssil derrubado.
Após o ataque e como “medida de precaução”, cortes de energia de “emergência” foram realizados na capital, em sua região e nas regiões de Odessa (sul) e Dnipropetrovsk (centro-leste), disse a operadora privada de eletricidade DTEK.
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Com os cortes, o objetivo é “evitar danos significativos à infraestrutura elétrica, se os mísseis do inimigo atingirem seu alvo”, disse o grupo no Telegram.
Desde outubro, a Rússia lançou vários ataques aéreos contra a Ucrânia, principalmente contra a infraestrutura de energia. Esses bombardeios danificaram o sistema elétrico ucraniano e forçaram Kiev a fortalecer seus sistemas de defesa aérea com o apoio de seus aliados ocidentais.
O ataque desta quinta-feira ocorreu depois que vários países ocidentais, incluindo Alemanha e Estados Unidos, prometeram fornecer tanques pesados à Ucrânia.
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