Um passeio pela história do Brasil imperial no repaginado Museu do Ipiranga

Um dos principais cartões-postais da cidade de São Paulo foi 'repaginado'. A reforma durou quase 10 anos e o Museu Paulista da Universidade de São Paulo, ou Museu do Ipiranga, é parada obrigatória na tour pela capital paulista! Vem conhecer mais sobre ele.

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Gabriela Gonçalves

O Museu do Ipiranga reabriu no dia 7 de setembro de 2022, após 9 anos de reforma. Foi entregue em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil.

Ao visitar construções históricas é impossível não pensar em como era a vida de quem morou por ali. No Museu do Ipiranga não é diferente.

Em sua visita, no começo de maio, Pedro Henrique pensou que estivesse pisando no mesmo local que Dom Pedro I, ou qualquer outro membro da família imperial brasileira, tivesse pisado.

Apesar das memórias afetivas daqueles que puderam visitar o Museu antes do fechamento, vale ressaltar que nenhum membro da família imperial brasileira morou no local. A obra foi inaugurada 73 anos depois da Independência do Brasil e 61 anos após a morte do primeiro imperador brasileiro.

Pedro Henrique, que visitou o museu na sua infância, lembrava bem dos móveis e cômodos da ‘grande casa’ de Dom Pedro I, e até se imaginou morando naquele palácio.

“Não é a mesma coisa que era antes. Antes você conseguia ver algumas partes preservadas do museu em cada cômodo”, lamentou.

Apesar da frustração, Pedro elogiou a estrutura do museu e a disposição dos objetos expostos.

As exposições são temporárias e mudam a cada seis meses, por isso vale dar aquela checada no site oficial do museu.

As coleções e exposições podem mudar de tempos em tempos

Jardins do Ipiranga

Os Jardins do Museu do Ipiranga foram inaugurados em 1909 e foram inspirados no Palácio de Versalhes, na França. É um ponto turístico à parte, e pode ser visitado mesmo com o museu fechado.

Os jardins do Ipiranga foram inspirados no Palácio de Versalhes, na França

Desde a sua inauguração, o museu já recebeu 342 mil visitantes. Todas as sextas-feiras, às 10h da manhã, são liberadas entradas para duas semanas à frente. E não é preciso pagar nada: sim, a entrada é gratuita!

Em dias ensolarados o “parque” fica lotado. As crianças se divertem nas fontes instaladas no jardim do museu. Alguns canhões de água foram colocados ali, exatamente para refrescar o público.

Aos finais de semana, há também uma feirinha bem simpática que fica à disposição daqueles que passeiam pelos arredores do local. Pastel, churrasquinho, cerveja, paella e docinhos são alguns dos pratos que mais atraem por lá, fazendo do tour uma diversão completa. Vale a visita!

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Gabriela Gonçalves

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