Desde a última contagem da União Internacional de Telecomunicações (UIT) em 2022, cerca de 100 milhões de pessoas tiveram acesso à rede, mas 2,6 bilhões não puderam se conectar.
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As pessoas conectadas representam 67% da população mundial, ou seja 5,4 bilhões de pessoas.
“Este aumento da conexão é mais um passo na direção correta”, disse a secretária-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, citada em nota.
Porém, o avanço não é suficiente e “são necessários esforços sustentados para alcançar uma conectividade universal e eficiente em 2030. Não cessaremos nossos esforços até que vivamos em um mundo no qual a conectividade efetiva seja uma realidade concreta para todos nós, independentemente de onde vivemos”, insistiu.
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O avanço das conexões, obviamente, é maior nos países de baixa renda, com um aumento do número de usuários de cerca de 17% no ano passado, explica a UIT.
“No entanto, apenas um terço da população destes países está conectada à Internet”, acrescentou.
As últimas estimativas globais confirmam que o aumento de dois dígitos da conexão observado em 2020, estimulado pela pandemia de covid-19, pelos confinamentos e pelos longos períodos de teletrabalho, foi muito breve, destaca a UIT.
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As populações que ainda não estão conectadas são também as mais difíceis de alcançar.
Outros obstáculos são frequentemente subestimados, como a baixa velocidade de conexão, preços altos demais, falta de conhecimento digital básico, barreiras culturais e linguísticas, discriminação de gênero e, às vezes, a falta de acesso à eletricidade.
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