Vestindo tradicionais trajes coloridos de lã, os dez indígenas das montanhas, da selva e do litoral do Peru rezaram o ‘Tayta Inti’ (Pai Sol) e lançaram feitiços a favor da seleção do país.
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“Neutralizamos Neymar amarrando seus pés. Nós o amarramos para que ele não tenha físico, não corra e não jogue bem”, disse à AFP o xamã Félix Rondán.
Um colorido altar foi erguido ao lado do Estádio Nacional de Lima com amuletos, espadas, bandeiras e fotografias dos jogadores de ambas as seleções.
Os xamãs usaram um boneco de pano marrom sobre uma foto de Neymar, amarrando sua perna esquerda e colocando uma espada sobre a direita.
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“Fizemos um ritual especial para que sua mente fique turva e não possa alcançar o que está buscando, que são os gols”, declarou o xamã Walter Alarcón, enquanto faz um feitiço para anular a eficácia do inimigo.
Os indígenas também colocaram plantas com espinhos e conchas do mar nas fotografias de Richarlison, Casemiro e do técnico Fernando Diniz.
Os xamãs seguravam uma bola de futebol e uma camisa com o número 9, do atacante e artilheiro peruano Paolo Guerrero.
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“O Peru vai ter um resultado favorável, vemos um empate. O jogo será difícil”, disse Alarcón.
“Fizemos o ritual prévio tomando ayahuasca”, acrescentou o xamã.
A ayahuasca é uma bebida tradicional da Amazônia, extraída de um cipó de mesmo nome, também conhecido como “corda dos espíritos”, que produz efeitos alucinógenos.
O Brasil lidera as Eliminatórias com 3 pontos (+4 gols de saldo) seguido por Uruguai e Argentina. O Peru soma um ponto após empatar com o Paraguai na primeira rodada.
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