Varíola dos macacos no Brasil é preocupante, diz OMS quatro dias após alerta global

O crescente número de casos em um país populoso e com território continental como o Brasil preocupa a OMS, que divulgou alerta sobre as medidas de prevenção para evitar o descontrole da doença.

Publicado por
João Caminoto

Nesta terça-feira, a situação da varíola dos macacos (monkeypox) no Brasil foi classificada como “muito preocupante” no Brasil pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante coletiva de imprensa virtual. Apenas quatro dias antes, no sábado (23), a organização havia feito uma alerta mundial sobre o aumento de infectados.

A OMS decretou a atual situação endêmica como uma emergência de saúde pública global. A classificação foi feita com base em decisão unânime do Comitê de Emergências do órgão.

A líder técnica sobre o tema da OMS, Rosamund Lewis, afirmou que países como o Brasil, com grande extensão territorial e número elevado de habitantes, pedem mais atenção, principalmente pela possibilidade de subnotificação e testagem insuficiente para a doença.

Apesar dos alertas, a entidade e a comunidade médica chama a atenção para a necessidade de prevenção e afirma que há vias para controlar a disseminação do vírus. A vacinação contra o agente já está disponível em alguns países, mas ainda não há previsões de sua chegada no Brasil.


Leia mais sobre a doença:
Guia da OMS responde o que você precisa saber sobre a varíola dos macacos
Ministério da Saúde esclarece principais dúvidas sobre varíola dos macacos


Número de infecções no país

Segundo dados do Ministério da Saúde, até o dia 27 de julho, pelo menos 813 pessoas no Distrito Federal e em 13 diferentes estados do Brasil já tinham sido infectadas pelo vírus. Em todo o mundo, os casos são 19.188, de acordo com o CDC, Centro de Controle e Prevenção norte-americano.

Confira a atual distribuição de casos no Brasil:

Curto Curadoria

Leia mais em: https://saude.abril.com.br/medicina/de-variola-dos-macacos-a-covid-19-vivemos-a-era-das-pandemias/

(Foto de destaque:  Flickr/ National Institute of Allergy and Infectious Diseases NIAID)

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João Caminoto

Jornalista com mais de 30 anos de experiência, ocupei diversos cargos - desde repórter, passando por correspondente internacional até diretor de redação - em diversas casas, como o Estadão, Broadcast, Época, BBC, Veja e Folha. Me sinto privilegiado em ter abraçado essa profissão. Apaixonado pela minha família e pelo Corinthians.

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