Vencedor do Oscar, Alan Arkin morre aos 89 anos

O ator americano Alan Arkin, vencedor do Oscar em 2007 por "Pequena Miss Sunshine", morreu aos 89 anos nos Estados Unidos, informou sua família nesta sexta-feira (30). A causa da morte não foi informada.

“Um esposo, pai, avô, bisavô amoroso, foi amado e sua ausência será profundamente sentida”, expressaram Adam, Matthew e Anthony, filhos de Arkin, que também trabalham na indústria do entretenimento.

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Com seis décadas de trajetória no cinema e televisão, conquistou, além do prêmio da Academia, um Tony por sua atuação na Broadway em 1963, com a obra “Enter Laughing”.

Arin tinha como marca registrada seu humor ácido, com o qual construiu uma trajetória versátil nas telas, enquanto se interessava também por música. Após o anúncio de sua morte, as redes sociais foram tomadas de mensagens de pesar.

“Minha experiência de trabalho com Alan foi um das mais memoráveis. Sentiremos muito sua falta”, escreveu, no Instagram, o ator americano Michael Douglas, com quem protagonizou a série “O método Kominsky”.

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“Foi um privilégio trabalhar com ele em ‘O último unicórnio'”, tuitou a atriz Mia Farrow.

“Muito triste”, escreveu o cineasta Rob Reiner.

“Tudo é improvisação”

Nascido no Brooklyn, Nova York, em 26 de março de 1934, em uma família de imigrantes russos e alemães judeus, Arkin frequentou aulas de atuação ainda criança.

Sua família se mudou para Los Angeles na década de 1950, onde ganhou bolsas para estudar atuação em várias universidades, mas abandonou as salas de aula para formar uma banda de música folclórica em 1955.

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Com o grupo The Tarriers, lançou o sucesso “The Banana Boat Song”, e na década seguinte alternou entre a música e a atuação. Estreou na Broadway com “From the Second City”.

Foi indicado ao Oscar pela primeira vez como melhor ator na comédia de 1966 “Os Russos estão chegando! Os Russos estão chegando!”.

Contracenou com Audrey Hepburn em “Um Clarão nas Trevas”, de 1967, e voltou a ser indicado pela Academia por “O coração é um caçador solitário”, de 1968.

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Muitos críticos afirmam que sua melhor atuação foi em “Catch 22”, de 1970, uma adaptação para o cinema do romance tragicômico de guerra de Joseph Heller.

“Uma das coisas que aprendi com a improvisação é que tudo na vida é improvisação, goste você ou não”, afirmou Arkin em uma entrevista ao L.A. Times em 2018.

A estatueta do Oscar veio em “Pequena Miss Sunshine”, na pele de Hoover, um avô saxofonista com uma inclinação para as drogas e bares de striptease.

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Também foi indicado em 2013 por “Argo”, no qual viveu um produtor de Hollywood que dá um toque de humor ao tenso filme sobre reféns no Irã.

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