Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022, as autoridades de Moscou tentam censurar partes da Internet e bloquearam as principais redes sociais americanas (Facebook, Instagram, Twitter) na Rússia, inacessíveis sem VPN (rede virtual privada).
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O WhatsApp, serviço de mensagens do grupo Meta, declarado “extremista” e proibido na Rússia desde 2022, permanecia, no entanto, autorizado no país até agora.
Nesta quinta-feira, um tribunal de Moscou condenou o WhatsApp a pagar três milhões de rublos (cerca de 37.000 dólares, ou em torno de 186.800 reais) por não remover conteúdo a pedido das autoridades.
De acordo com agências de notícias russas, o WhatsApp não eliminou um grupo de conversa que oferecia um medicamento antidepressivo, cuja venda é estritamente regulamentada na Rússia.
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No passado, o Google (proprietário do serviço de vídeos do YouTube, também autorizado na Rússia), Meta, Twitter, TikTok e Telegram já foram condenados pela Rússia por não remover conteúdos considerados ilegais.
Além disso, o WhatsApp já foi multado em vários milhões de rublos por não armazenar os dados de seus usuários russos em servidores localizados na Rússia, o que constitui um crime no país.
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