O jornal britânico Financial Times, o principal diário internacional sobre economia e finanças, diz nesta segunda-feira (28) que a corretora XP, a “Robinhood do Brasil”, se transformou de uma “coisa quente” num “caso frio”.
O jornal, em sua coluna Lex (🚥🇬🇧), afirma que a corretora online deve muito de seu sucesso ao período de forte queda de juros no Brasil, cujo Banco Central cortou sua taxa básica, a Selic, de 14,25% em 2016 para apenas 2% em março do ano passado. Agora, a taxa voltou a subir para 13,75%.
No lançamento das ações das XP na bolsa Nasdaq, do Estados Unidos, em dezembro de 2019, elas subiram quase 30%. Nos dois anos seguintes, ela atingiu picos de US$ 50. Atualmente, as ações estão em seu nível mais baixo, US$16,50.
O FT afirma que a XP oferecia ativos mais atrativos, como ações ou dívida corporativa. “Com a taxa de juro de volta aos 13,75%, há menos razões para se comprar ativos de maior risco”, diz.
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