A solução bolada pela Adobe apresentada ao Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos funciona da seguinte forma: primeiro, o sistema “tokeniza” elementos de uma frase, dividindo-os em algumas palavras ou frases para analisar individualmente. Ao usar o primeiro de vários modelos de aprendizado de máquina, uma “tabela de dados” com informações relevantes para aquela na frase é então identificada.
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Sistema da Adobe quer identificar frase por frase para coletar informações falsas
Essas tabelas de dados podem ser “pré-processadas” pelo sistema de correção de fatos, ou seja, este sistema pode ser modificado para abordar temas específicos.
Usando um segundo modelo de aprendizado de máquina, este sistema decifra se algum elemento tokenizado da frase a torna falsa. Finalmente, as palavras ou frases identificadas como falsas são então “mascaradas” e um terceiro modelo de IA prevê uma nova palavra ou frase que tornaria a frase mais precisa.
Informações falsas se disseminam rápido nas redes sociais
A ideia da ferramenta surgiu após o pesquisador Christopher Tensmeyer, da Adobe, observar que pode ser difícil determinar a precisão das notícias e identificar a desinformação em ambientes como as redes sociais. A rapidez com que as coisas se espalham nestas plataformas torna ainda mais difícil travar a desinformação.
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“As soluções existentes têm limitações e desvantagens, pois algumas atuam apenas como sistemas de verificação que só podem indicar se uma afirmação é verdadeira ou falsa”, argumentou a Adobe.
O pedido de patente da Adobe é um passo importante no combate à desinformação. No entanto, é importante lembrar que a IA não é perfeita e pode ser usada para produzir notícias falsas. É essencial que as ferramentas de verificação de fatos sejam desenvolvidas com cuidado e transparência. Além disso, não há garantia que o pedido de patente será aceito pelo USPTO.
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