Isso representa uma significativa vantagem sobre suas concorrentes Google e Meta, que compraram 21 e 18 startups, respectivamente, durante o mesmo período. A Microsoft seguiu de perto com 17 aquisições. Além das compras, a Apple também intensificou suas contratações de profissionais especializados em inteligência artificial, buscando reduzir a lacuna tecnológica em relação às suas rivais.
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Essa estratégia de compra em massa reflete o esforço da Apple em fortalecer sua presença no mercado de inteligência artificial, sinalizando um interesse contínuo em explorar novas tendências e tecnologias emergentes. Esta não é a primeira vez que a empresa estabelece um recorde de aquisições de empresas de IA – um feito semelhante foi alcançado entre 2016 e 2020.
No entanto, é evidente que essas aquisições também refletem a necessidade da Apple de recuperar o terreno perdido em relação a serviços de IA em comparação com seus concorrentes, especialmente desde o surgimento de tecnologias como o ChatGPT e os serviços de IA generativa lançados por Microsoft, Google e Meta.
O CEO da Apple, Tim Cook, expressou a intenção da empresa de integrar a tecnologia de IA generativa em seus produtos, incluindo iPhone, iPad, Macs, Apple Watch e Vision Pro. No entanto, apesar do histórico da empresa com a assistente virtual Siri e de suas recentes aquisições, ainda há um desafio significativo em competir com os serviços de IA oferecidos por outras empresas do setor.
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O anúncio pela Samsung do Galaxy S24, que se orgulha de ser o primeiro smartphone com inteligência artificial generativa, coloca ainda mais pressão sobre a Apple para oferecer recursos semelhantes em seus dispositivos, ou melhorar substancialmente a Siri.
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