As autoridades fizeram tal alerta durante a Conferência Internacional sobre Segurança Cibernética na Universidade Fordham, em Manhattan, nos EUA. Os especialistas apontam que a inteligência artificial reduz o conhecimento técnico necessário para um hacker fisgar vítimas.
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“Isso tornará aqueles que usam a IA mais eficazes e mais perigosos”, disse Rob Joyce, diretor de segurança cibernética da Agência de Segurança Nacional dos EUA, acrescentando que, por outro lado, os avanços da IA estavam ajudando as autoridades a encontrar atividades maliciosas.
O FBI já está observando um aumento nas intrusões cibernéticas devido à redução das barreiras técnicas para realizá-las, revelou James Smith, diretor assistente encarregado do escritório de campo do FBI em Nova York, na conferência.
IA e crimes financeiros
Dois importantes promotores federais disseram que a inteligência artificial também poderia estimular alguns crimes financeiros.
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Damian Williams, procurador dos EUA em Manhattan, disse que a IA pode ajudar pessoas que não falam inglês a gerar mensagens que pareçam credíveis para tentar enganar potenciais vítimas e obter dinheiro.
Breon Peace, procurador dos EUA no Brooklyn, disse que imagens e vídeos “deepfake” gerados por IA poderiam ser usados para enganar os sistemas dos bancos projetados para verificar as identidades de seus clientes para evitar a lavagem de dinheiro.
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