O sucesso avassalador do ChatGPT da OpenAI energizou investidores, que têm injetado dinheiro em startups promissoras de inteligência artificial (IA), ansiosos para descobrir o próximo sucesso da noite para o dia.
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Montadas na onda de investimentos, um grupo de empresas estrangeiras de IA – incluindo a Cohere do Canadá e as empresas Anthropic e OpenAI dos EUA – abriram escritórios na Europa no ano passado, aumentando a pressão sobre empresas de tecnologia que já tentam atrair e reter talentos na região.
Fundada em 2010 e adquirida pelo Google em 2014, a DeepMind – sediada em Londres – ganhou fama aplicando IA em tudo, desde jogos de tabuleiro até biologia estrutural. Agora, a empresa enfrenta uma série de concorrentes bem financiados invadindo seu território, enquanto um número crescente de seus funcionários tem saído para lançar seus próprios empreendimentos.
Em um aparente esforço para desencorajar funcionários de se juntarem a outras empresas ou iniciarem as suas próprias, a DeepMind deu a um punhado de pesquisadores seniores acesso a ações restritas, no valor de milhões de dólares, no início deste ano, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.
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A Cohere, que projeta chatbots internos e outras ferramentas para seus clientes, contratou Phil Blunsom, pesquisador líder da DeepMind por sete anos, como seu principal cientista em 2022. Sebastian Ruder também se juntou à Cohere vindo da DeepMind em janeiro.
A guerra pelo talento significa que os trabalhadores estão cada vez mais bem posicionados para fazer demandas de seus potenciais empregadores.
A empresa de áudio de IA com sede em Londres, ElevenLabs, está oferecendo opções de ações, salários generosos e trabalho totalmente remoto para novas contratações, embora a maioria das vagas anunciadas estipule que os funcionários devem estar baseados na Europa. Depois de ter arrecadado recentemente US$ 80 milhões em financiamento de risco de empresas como a16z e Sequoia, a empresa disse em entrevista que em breve dobraria seu número total de funcionários para 100.
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