Após a primeira queda em junho, a empresa viu a busca pela ferramenta cair gradativamente. Ainda de acordo com a Similarweb, que mapeia o engajamento dos sites, no mês seguinte, foram 46,9 milhões de visitas a menos para o ChatGPT.
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Para explicar essa repentina queda existem algumas teorias. A primeira é decorrente do surgimento de fortes concorrentes do setor. Com a chegada de chatbots de gigantes da tecnologia, como o Google com o Bard, os usuários de IA generativa se fragmentaram entre as ferramentas.
As férias escolares de junho e julho é outra possível explicação para a queda no tráfego. O ChatGPT é popular por responder a perguntas dos trabalhos de casa dos estudantes, e com os alunos voltando sua atenção para outras atividades durante as férias, isso poderia ter impactado o uso da plataforma.
A terceira possibilidade que pode explicar a queda de visitas ao ChatGPT é o aprimoramento das buscas por parte dos usuários. Antes, por se tratar de uma nova ferramenta, nunca vista por muitas pessoas, os usuários buscavam o site para fazer testes, experimentos e conferir do que a IA era capaz. Agora, com o ChatGPT mapeado e desvendado, com benefícios e malefícios, as pessoas tendem a buscar menos e gastar menos tempo na plataforma.
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Apesar da queda, o chatbot da OpenAI continua sendo um marco para a história da internet. O site continua com acessos na casa dos bilhões e foi o primeiro aplicativo a receber um milhão de visitas em menos de uma semana de lançado.
Atualmente, os países que mais visitam o site da IA são os Estados Unidos, índia e Colômbia. Note que o Brasil integra a lista dos maiores usuários do chatbot.
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