Créditos da imagem: Curto News/Bing Image Creator

China emite novas diretrizes para indústria de IA

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China divulgou, nesta quarta-feira (17), diretrizes preliminares para padronizar a indústria de inteligência artificial (IA), conforme afirmou em comunicado publicado no site do ministério.

O documento propõe a criação de mais de 50 padrões nacionais e setoriais para a inteligência artificial (IA) até 2026. Além disso, declarou que a China tem como objetivo participar na criação de mais de 20 padrões internacionais para a IA até esse período.

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Isso ocorre em um momento em que a China está tentando alcançar os Estados Unidos no desenvolvimento de IA, após a empresa norte-americana OpenAI surpreender o mundo com seu chatbot, o ChatGPT, no final de 2022.

Em 2023, a cidade de Pequim estava fortemente envolvida na formulação de regulamentações para inteligência artificial, as quais incluíram a criação de um regime de licenciamento para produtos similares ao ChatGPT no país.

As diretrizes propostas visam “aproveitar as oportunidades iniciais do desenvolvimento da indústria de IA”, afirmou o ministério.

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O ministério também afirmou que 60% desses padrões prospectivos devem visar “tecnologias-chave gerais e projetos de desenvolvimento de aplicações”.

Além disso, tem como objetivo que mais de 1.000 empresas adotem e defendam esses novos padrões.

China em Davos

Na terça-feira (16), durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, condenou obstáculos comerciais “discriminatórios” e defendeu a estipulação de “linhas vermelhas” para o desenvolvimento da inteligência artificial. Li Qiang é a mais proeminente autoridade chinesa a participar do Fórum Econômico Mundial, realizado anualmente na Suíça, desde 2017, quando o presidente Xi Jinping esteve presente no evento.

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Embora não tenha mencionado países específicos, as disputas comerciais entre China, Estados Unidos e União Europeia (UE) têm sido uma fonte de atrito recente. As restrições dos EUA à exportação de chips e a investigação da UE sobre subsídios chineses para veículos elétricos foram citadas como exemplos recentes.

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