A inteligência artificial (IA) está sendo usada para criar avatares de pessoas que já morreram. Essa tecnologia, que ainda está em desenvolvimento, tem sido usada por famílias na China para lidar com o luto.
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O caso mais conhecido é o de Seakoo Wu, que perdeu seu filho Xuanmo, de 22 anos, no ano passado. Wu gastou milhares de yuans para criar um avatar de seu filho a partir de fotos, vídeos e gravações de áudio. Os resultados ainda são rudimentares, mas Wu não perdeu a esperança.
Outras empresas chinesas também estão oferecendo esse serviço. A Super Brain, por exemplo, cobra entre 10 mil e 20 mil yuans para criar um avatar básico. Fazendo a conversão, isso fica entre US$ 1.400 e US$ 2.800, algo entre R$ 7.000 e 14 mil reais.
A indústria de avatares de pessoas mortas está crescendo rapidamente na China. Zhang Zewei, fundador da Super Brain, disse que a empresa já criou milhares de avatares.
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A criação de avatares de pessoas mortas é uma tecnologia controversa. Alguns especialistas acreditam que ela pode ajudar as famílias no processo de luto, enquanto outros acreditam que pode ser uma forma de manipulação emocional.
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