Funcionamento dos scanners
Os scanners da Evolv, empresa escolhida para o programa piloto, utilizam “campos eletromagnéticos seguros de frequência ultrabaixa e sensores avançados” para detectar armas escondidas. A empresa garante que a tecnologia é capaz de identificar “todas as armas que existem, todas as bombas, todas as grandes facas táticas”.
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Preocupações e críticas
- Precisão: Há questionamentos sobre a efetividade dos scanners, com relatos de testes adulterados e alarmes falsos. A Legal Aid Society adverte que a tecnologia pode criar “invasões significativas de privacidade”.
- Eficácia: A cidade reconhece que a tecnologia não é perfeita e realizará sua própria análise da precisão dos scanners.
- Impacto social: Críticos argumentam que a solução tecnológica não resolve problemas sociais de fundo, como a falta de acesso à saúde mental.
Contexto da iniciativa
- Violência no metrô: Apesar de raros, crimes violentos como tiroteios geram grande repercussão e afetam a percepção de segurança dos passageiros.
- Incidentes recentes: Um empurrão fatal em uma estação de metrô e um tiroteio em um vagão reforçaram a necessidade de medidas para aumentar a segurança.
- Aumento de policiamento: A cidade também anunciou o envio de mais 800 policiais ao sistema de metrô para reprimir a evasão de tarifas.
Próximos passos
- Avaliação: A cidade monitorará a efetividade dos scanners durante o programa piloto.
- Debate público: A iniciativa levanta questões sobre o papel da tecnologia na segurança pública, a necessidade de medidas sociais e o impacto na privacidade dos cidadãos.
A iniciativa de testar scanners de armas com IA no metrô de Nova York é um passo controverso na busca por soluções para a segurança pública. A efetividade da tecnologia ainda precisa ser comprovada, e é importante considerar os desafios éticos e sociais que ela apresenta.
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