Pesquisadores da University College London e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, usaram dados do UK Biobank e do US National Lung Screening Trial para desenvolver modelos para prever o risco de uma pessoa ter câncer de pulmão nos próximos cinco anos.
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Os cientistas utilizaram conjuntos de dados para experimentar mais de 60 modelos diferentes de aprendizado de máquina e determinar qual era o mais eficaz em prever os riscos para a doença.
Após concluída esta fase, eles combinaram quatro deles. A IA foi alimentada com apenas três variáveis: idade da pessoa, há quantos anos fumava e o número médio de cigarros consumidos por dia.
O resultado foi um sistema capaz de prever o risco de câncer de pulmão com a mesma ou maior precisão em comparação com os melhores modelos disponíveis.
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“Nosso estudo mostra que a inteligência artificial pode ser usada para prever com precisão o risco de câncer de pulmão usando apenas três informações que seriam facilmente obtidas durante consultas médicas de rotina, online ou por meio de aplicativos”, disse o Dr. Tom Callender, da Escola de Medicina da University College London.
Segundo os pesquisadores, a nova tecnologia tem o potencial de simplificar o rastreio a nível populacional da doença.
O estudo se baseou somente em dados retrospectivos do Reino Unido e dos EUA. No futuro, os pesquisadores têm a intenção de incorporar dados de mais regiões do mundo para uma abordagem mais abrangente.
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