A equipe de pesquisa – liderada por Jim Cleaves e Robert Hazen, da Instituição de Ciência Carnegia – demonstrou que a inteligência artificial é capaz de diferenciar as amostras bióticas das abióticas através de pequenas diferenças em padrões moleculares.
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Ou seja, o novo teste determina – de forma confiável – se o histórico de uma amostra sob exame incluía algo que já esteve vivo.
Para prever a origem de amostras, os cientistas treinaram a IA com dados de análises moleculares de 134 amostras biológicas ou abióticas ricas em carbono. O modelo identificou com 90% de precisão as amostras vindas de seres vivos, restos de formas de vida antiga ou de origem abiótica, como meteoritos ricos em carbono.
O novo método encontrou sinais biológicos preservados ao longo de centenas de milhões de anos.
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A Carnegie-led team of scientists have discovered what they’re calling the “holy grail of astrobiology,” a simple and reliable test for signs of past or present life on other planets. https://t.co/zSXTSXW1dC
— Carnegie Science (@carnegiescience) September 25, 2023
O novo estudo tem várias implicações, mas Cleaves destacou três principais: “Primeiro, em algum nível profundo, a bioquímica é diferente da química orgânica abiótica; segundo, podemos olhar para Marte e amostras antigas da Terra para descobrir se elas já foram vivas; e terceiro, é provável que esse novo método pode se diferenciar das biosferas alternativas da Terra, com implicações significativas para missões futuras”, explicou.
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