O órgão regulador do Reino Unido abriu uma investigação formal sobre a contratação pela Microsoft de ex-funcionários da startup Inflection AI, além da parceria entre as duas empresas.
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Nos últimos 18 meses, autoridades ao redor do mundo têm se mostrado preocupadas com práticas potencialmente anticompetitivas na indústria de IA, especialmente em relação aos acordos da Microsoft com startups menores.
Em março, a gigante da tecnologia contratou Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind (Google), para liderar sua nova unidade de IA. Além disso, a Microsoft também contratou vários funcionários da Inflection, fundada por Suleyman em 2022.
A Reuters noticiou que a Microsoft pagou cerca de US$ 650 milhões à Inflection como parte do acordo. Isso permitiu à Microsoft acessar modelos de IA da startup e possibilitou o reembolso aos investidores da Inflection, que incluem nomes como Eric Schmidt (ex-CEO do Google) e Bill Gates.
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Em resposta à investigação, a Microsoft disse em comunicado à Reuters estar confiante de que a contratação de talentos promove a concorrência e não deve ser tratada como uma fusão. A empresa ainda afirmou que cooperará com a investigação.
A autoridade britânica tem até setembro para decidir se aprofunda a investigação. Vale lembrar que a Microsoft já enfrentava questionamentos sobre suas parcerias com outras startups de IA, como a OpenAI e a francesa Mistral AI.
Recentemente, a Microsoft abriu mão de seu assento no conselho da OpenAI para aliviar preocupações de reguladores americanos e britânicos sobre o grau de controle sobre a startup. A autoridade britânica também investiga a parceria entre Amazon e Anthropic.
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