O levantamento foi realizado pelo Access Partnership e Amazon Web Service (AWS), empresa da Amazon para computação em nuvem. Segundo este estudo, quatro em cada cinco empregadores afirmaram priorizar a contratação de talentos de IA, mas 68% deles enfrentam dificuldades para encontrar esse tipo de trabalhador.
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Foram entrevistadas 1.600 pessoas de 500 empresas do Brasil, pequenas e grandes.
Falta mão-de-obra qualificada para trabalhar com a IA
A dificuldade para encontrar mão-de-obra qualificada para trabalhar com a inteligência artificial não é exclusiva do Brasil. Toda a América Latina enfrenta situação parecida.
Vários estudos já apontaram que o setor de tecnologia da informação terá uma lacuna de profissionais de 2,5 milhões até 2026 devido ao crescimento da IA. Além da falta de profissionais, a regulação e problemas na cadeia de fornecimento são outros desafios para o setor.
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A pesquisa da AWS indica que tanto empregados quanto patrões esperam que a tecnologia se torne parte do dia a dia no futuro. Até 2028, 90% dos funcionários e empregadores apostam que usarão de alguma forma ou significativamente os modelos matemáticos capazes de gerar conteúdo.
Do lado das empresas, o otimismo é ainda maior: 97% delas esperam usar soluções com base nessa tecnologia. A aposta para dois terços das companhias é que a produtividade aumente nos próximos cinco anos. Isso deve ocorrer quando os robôs inteligentes estiverem em uso por todos os profissionais.
É por isso que quatro a cada cinco empresas dizem priorizar a contratação de talentos de IA. Além das dificuldades para achar e absorver esse profissional, a maioria (84%) dos empregadores relata não saber como implementar uma formação adequada para seus funcionários sobre essa tecnologia.
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Devido a essa dificuldade, empregadores estão dispostos a pagar quase 50% a mais no Brasil para recrutar profissionais com essas habilidades.
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