Os dados são o combustível da inteligência artificial. Também representam um gargalo para grandes empresas, que relutam em adotar completamente a tecnologia sem conhecer mais sobre os dados usados para construir programas de IA.
Mainstream companies have concerns about the lineage of the data that powers AI applications. An industry group is addressing that challenge by finding a way to identify AI data that can be trusted. https://t.co/lR1Ha9bODZ
— NYT Business (@nytimesbusiness) November 30, 2023
Agora, um consórcio de empresas desenvolveu padrões para descrever a origem, histórico e direitos legais dos dados. Os padrões são essencialmente um sistema de etiquetagem para indicar onde, quando e como os dados foram coletados e gerados, bem como seu uso pretendido e restrições.
PUBLICIDADE
Os padrões de procedência de dados, anunciados na quinta-feira (30), foram desenvolvidos pela Data & Trust Alliance, um grupo sem fins lucrativos composto por grandes empresas e organizações, incluindo American Express, Humana, IBM, Pfizer, UPS e Walmart, além de algumas startups.
Os membros da aliança acreditam que o sistema de rotulagem de dados será semelhante aos padrões fundamentais de segurança alimentar, que exigem informações básicas, como de onde veio o alimento, quem o produziu e cultivou, e quem manuseou o alimento até chegar à prateleira de um supermercado.
Maior clareza e mais informações sobre os dados utilizados nos modelos de IA, dizem os executivos, reforçarão a confiança das empresas na tecnologia.
PUBLICIDADE
O consórcio de dados afirma que o mercado de IA hoje precisa da clareza que os padrões de rotulagem de dados do grupo podem fornecer.
“Isso pode ajudar a resolver alguns dos problemas de IA de que todos falam”, disse Chris Hazard, cofundador e diretor de tecnologia da Howso, uma startup que fabrica ferramentas de análise de dados e software de IA.
Leia também: